Existem vários elementos que devem ser considerados ao realizar um investimento, independentemente do tipo.
Investir em ações já foi considerado algo voltado somente para investidores profissionais, porém hoje em dia essa aplicação se tornou muito mais popular, e mais e mais pessoas estão entrando nesse movimento.
No entanto, é preciso conhecer muito bem os riscos de investir em ações para que você consiga analisar quais tipos de investimentos suprem suas necessidades, fazendo a escolha certa de investimento dentro do perfil em que se enquadra.
É sobre isso que vamos falar no post de hoje. Acompanhe!
Principais riscos de investir em ações
Antes de tudo, saiba que o risco é a probabilidade de alguma variável impactar no desempenho de um determinado investimento, estando diretamente ligado à previsibilidade de retorno da aplicação.
Os principais riscos de investir em ações são:
Risco de Crédito
Mais conhecido como risco de levar um calote. Ele está presente nos investimentos de Renda Fixa, mas para você que investe na Renda Variável, não há riscos a este tipo de investimentos.
Para evitá-lo, é importante ficar atento à qualidade do emissor e buscar informações sobre a instituição em que está investindo.
Risco de Mercado
O risco de mercado se trata do risco de o ativo sofrer alterações devido às oscilações do mercado. Quanto maiores forem as oscilações, maiores serão os riscos. Podendo ser classificado como sistemático ou não sistemático.
Risco de Mercado – Sistemático
Impacta a economia em geral, podendo provocar crises econômicas, políticas, guerras, etc. Ou seja, pode afetar todo o sistema, por esse motivo não pode ser diversificável.
Risco de Mercado – Não Sistemático
Diferente da Sistemática, que é mais abrangente, o Não Sistemático afeta apenas um tipo de investimento, um setor econômico ou uma empresa. Por afetar só um lado, a diversificação do investimento é indicada para reduzir o risco.
Risco de Liquidez
Representa a dificuldade do investidor em vender um determinado ativo, como uma ação por um preço justo e no momento que se deseja. Isso acontece quando há mais vendedores de ações ou de ativos, do que compradores no mercado.
No entanto, você consegue minimizar esse risco comprando papéis de empresas sólidas, que possuam uma grande negociação na bolsa e, assim, uma maior liquidez.
Também é importante que haja uma definição desses investimentos com os objetivos de curto, médio e longo prazo,além contar com uma reserva de emergência em casos de imprevistos.
Risco operacional
É o risco de enfrentar problemas técnicos em sistemas, como falhas na página do Tesouro Direto ou nos aplicativos de corretoras.
Com esses problemas, os investidores têm dificuldades de acessar seus investimentos, além disso, podem ser encontrados erros que podem ser prejudiciais aos investidores, ao adquirir certos ativos por cotações errôneas.
Para evitá-lo, o investidor deve passar feedbacks às instituições para melhoria do sistema, utilizar um bom servidor de internet e um bom Home Broker.
Risco Regulatório
É o risco de o governo mudar normas a respeito de um determinado setor ou tipo de investimento, podendo modificar as taxas, mudar métodos para isenções, etc. Essa mudança na visão do mercado é positiva, pois melhora o seu funcionamento.
Porém, para o investidor, dependendo da mudança normativa, pode ser positiva ou negativa.
Para reduzir possíveis riscos, o investidor pode tomar decisões como vender o ativo, diversificar a carteira, mudar a tática de investimento ou outras opções.
Risco de concentração
Trata-se do risco de perder dinheiro ao investir em um único tipo de investimento.
Por isso, a diversificação é importante, pois por meio dela o risco é reduzido e, caso ocorra perda de dinheiro no investimento X, o investimento Y pode recuperar a perda ocorrida.
Risco da corretora
Existe tanto o risco de a corretora falir e seu saldo livre poder ser confiscado (o que é raro), quanto o de ela não oferecer boas carteiras de investimentos, o que pode fazer com que você perca dinheiro.
Risco de Contraparte
É praticamente o mesmo que ocorre no risco de crédito, mas os investimentos de Renda Fixa estão fora dele. Porém, atualmente, a Clearing House trabalha para mitigar esse risco.
A Clearing House é um sistema que viabiliza a relação entre compradores e vendedores no mercado financeiro, regulamentando a compensação e a liquidação de compra e venda de ativos.
Esse sistema foi criado para facilitar as instituições e agências financeiras, trazendo mais segurança para as transações financeiras e as relações entre os vendedores e compradores, reduzindo o risco de contraparte.